As empresas que contratem jovens desempregados de longa duração vão ser reembolsadas nas contribuições para a Segurança Social, até o máximo de 150 euros por mês e durante 18 meses.
Ao que a Renascença apurou, é uma das medidas que faz parte do programa do Governo para travar o desemprego entre os jovens, que vai ser aprovado hoje em Conselho de Ministros.
Em linhas gerais, os incentivos às empresas assentam na formação profissional, no apoio à contratação e ao empreendedorismo, apoios ao investimento e também no chamado “passaporte emprego”.
Este último programa prevê a atribuição de bolsas a empresas que promovam estágios profissionais para desempregados dos 16 aos 34 anos e inscritos há, pelo menos, quatro meses nos centros de emprego.
O apoio inclui um prémio de integração se for feito um contrato sem termo. Sabe-se apenas que o valor é variável, em função da dimensão da entidade empregadora, da remuneração e da duração do contrato.
Para apoiar a contratação de desempregados jovens de longa duração, o Governo avança com um reembolso das contribuições para a Segurança Social para os contratos a termo. Um apoio temporário até 18 meses e que corresponde a 90% do montante da contribuição para a Segurança Social, até um máximo de 150 euros por mês, segundo fonte do Executivo.
O programa Impulso Jovem prevê ainda apoio para projectos de empreendedorismo, vai ser lançado um programa nacional de micro-crédito e o Governo promete mais facilidades no acesso ao crédito para as pequenas e médias empresas.
Ao todo, as contas do Executivo são que 90 mil jovens sejam abrangidos pelo programa, que vai custar 350 milhões de euros – verbas que vêm da reprogramação do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).
Mais de 35% dos jovens portugueses está sem trabalho.
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