Durante o julgamento, que durou 10 semanas e foi
concluído a 22 de Junho, a culpabilidade do extremista de direita nunca
foi a questão central, mas sim o estado da sua saúde mental.
Breivik
foi o autor de um atentado à bomba contra a sede do governo norueguês e
de um ataque a tiro na ilha de Utoya, perto de Oslo, a 22 de Julho do
ano passado. Os dois ataques causaram 77 mortos, na maioria jovens que
participavam num acampamento da Juventude Trabalhista.
Breivik sempre reconheceu a autoria dos ataques, mas nunca se declarou culpado.
Os
cinco juízes do tribunal de primeira instância de Oslo consideraram
Breivik criminalmente responsável, condenando o extremista de direita a
ser condenado a uma pena de prisão de 21 anos, que pode ser prorrogada
por tempo indeterminado enquanto o detido for considerado uma ameaça,
possivelmente até ao final da vida.
Breivik
foi submetido a duas avaliações psiquiátricas oficiais. Na primeira,
realizada em Novembro de 2011, o extremista foi considerado psicótico e
inimputável. Em Abril deste ano, uma nova avaliação concluiu que Breivik
não sofria de psicose e era criminalmente responsável.
O
advogado de Anders Behring Breivik, Geir Lippestad, disse na
quinta-feira que o extremista não irá recorrer da decisão do tribunal.
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