É uma ideia
inovadora que já mereceu a confiança e o investimento europeu. A
investigadora portuguesa Goreti Sales tem cinco anos e um milhão de
euros para desenvolver um biossensor portátil e autónomo para detetar o
cancro.
foto Adelino Meireles/Global Imagens |
|
Goreti Sales |
Quando
estiver concluído, o dispositivo deverá funcionar de forma semelhante a
um teste de gravidez. Será rápido, barato, indolor e poderá ser feito
em qualquer local, sem necessidade de energia nem cuidados de
armazenamento. "Poderá até ser usado em África", afirma Goreti Sales, a
coordenadora do Biomark - Sensor Research, unidade de investigação do
Instituto Superior de Engenharia do Porto, que acabou de ganhar uma
bolsa de um milhão de euros do European Research Council para pôr a
ideia em prática. O projeto 3P's foi selecionado entre mais de quatro
mil projetos de todo o Mundo. Bastará uma amostra de urina, sangue ou
saliva para o biossensor detetar a presença de biomoléculas que circulam
no organismo.
Sem comentários:
Enviar um comentário