sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Ficar apaixonado diminui o stress


Um grupo de pesquisadores da Universidade de Bar-Ilan, em Israel, convidou 112 participantes, entre solteiros e pessoas que namoravam há menos de três meses, para assistir a seis vídeos (cada um com um tipo de mensagem: negativa, positiva ou neutra). Enquanto viam os filmes, eles passavam por exames de eletrocardiograma para mostrar as mudanças no ritmo dos batimentos cardíacos, controlado pela respiração.
Durante os filmes com mensagens negativas, os 55 solteiros tiveram menor variação no ritmo dos batimentos cardíacos – e isso é associado ao stress (em situações de relaxamento o coração normalmente bate em vários ritmos diferentes). “Enquanto os solteiros tiveram diminuição na arritmia respiratória, que indica um stress fisiológico, essa queda não foi observada entre os novos amantes”, conta Inna Schneiderman, líder da pesquisa. Os apaixonados registaram variações cardíacas normais e saudáveis.
Os pesquisadores suspeitam que a ocitocina, chamado de “hormona do amor” (responsável pelo sentimento de ligação que temos com nossos amigos, familiares e amores), seja a culpada. Essa hormona é libertada, por exemplo, quando abraçamos ou beijamos alguém – e ela ajuda a dar ao corpo uma sensação de bem estar e a reduzir o stress. Especula-se que o corpo dos apaixonados produza mais ocitocina do que o dos solteiros. Logo, eles ficam menos stressados.
Sem contar o otimismo dos recém-apaixonados – tudo é lindo. E aí nem mesmo os filmes negativos parecem abalar o seu bom humor.

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