quinta-feira, 24 de maio de 2012

Vídeo de adolescentes fazendo sexo aos 14 anos vai parar no Facebook




O que leva um casal de jovens a produzirem um vídeo com cenas de sexo entre eles – filmagem aparentemente consentida pelos dois – e depois divulgarem em redes sociais? Até agora não houve explicação. O garoto, da cidade inglesa de Cheltenham, assumiu ter postado o vídeo em sua página no Facebook e foi preso. A garota já prestou depoimento.
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O que leva um casal de jovens a produzirem um vídeo com cenas de sexo entre eles – filmagem aparentemente consentida pelos dois – e depois divulgarem em redes sociais? Até agora não houve explicação. O garoto, da cidade inglesa de Cheltenham, assumiu ter postado o vídeo em sua página no Facebook e foi preso. A garota já prestou depoimento.
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Como ocorre em 99% dos casos trata-se de um ato inconsequente, com efeitos devastadores. Havia mais de 300 comentários na página. Estima-se que centenas de crianças e adolescentes da escola onde o jovem casal estudava tenham visto o vídeo: seus pais, amigos, familiares e até quem não os conhecia. No colégio, os diretores frisaram a falta de “auto-respeito” entre os adolescentes. Condenaram, repudiaram, trataram de abafar o caso e tirar o vídeo do ar.
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Mas não houve até agora um esforço para entender eventos como esse. É fato que boa parte dos adolescentes – de todas as partes do mundo – costumam fazer das redes sociais uma espécie de diário virtual. Se as crianças tem acesso à internet cada vez mais cedo, é preciso, mais que monitorar o uso, ensiná-las a preservar sua reputação virtual. A rede não é restrita como a sala de aula ou o pátio do colégio. O que se faz ali pode adquirir dimensões planetárias. Isso vale para diálogos escritos, áudios, fotos e vídeos. Mesmo que as autoridades tenham bloqueado o acesso ao vídeo e ele tenha sido tirado do ar, haverá quem o tenha copiado. E pode ser que ele ressurja, anônimo, daqui cinco, 10 ou 20 anos.

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